29 de abr. de 2011

O Longo Século XIX

O triunfo de uma nova sociedade


       O sentido histórico do longo século XIX foi marcado pelo triunfo e consolidação de uma nova sociedade capitalista liberal burguesa. A Revolução Francesa e a Revolução Industrial podem ser consideradas as “sementinhas” para o desenvolvimento do capitalismo e do novo pensamento liberal. O liberalismo econômico baseava-se na oferta e na procura, no mercado sem intervenções do Estado, o que era de grande interesse para a burguesia. Há o surgimento de outro modo de produção industrial, passando da agricultura para a maquino fatura, liderada por tal classe social dirigente. O liberalismo político relacionava-se com o fim da submissão, com a exigência do direito sobre si próprio e do corpo, uma formação do conceito de cidadania. A classe burguesa teve seu destaque na Revolução Francesa após a esses pensamentos, derrotando a nobreza absolutista pela oposição de interesses.


     Em meio às crises econômicas, sociais e políticas, Napoleão Bonaparte assume o governo da França e logo é 'transformado' em Cônsul. Dava continuidade a Revolução Francesa expandindo o liberalismo pela Europa, lutava pelo progresso, era um líder carismático. Foi responsável pela criação do Código Napoleônico, do Sistema Público de Ensino e do Banco Nacional Francês.


     
     Em 1806, decretou o Bloqueio Continental, no qual nenhum país era permitido comercializar com a Inglaterra, porém, Portugal resistia ao acordo. Por volta de 1815, surge o momento contrarrevolucionário, o Congresso de Viena e formação da Santa Aliança (Inglaterra, Rússia, Prússia, Áustria) com objetivos principais de restauração do absolutismo e impedir o avanço liberalista. Entretanto, esses projetos não foram capazes de conter a marcha das novas revoluções que tomariam toda Europa. Em 1830 ocorreu a 1ª Onda Liberal, reação ao movimento contrarrevolucionário ideal.


     Com o fim do absolutismo, um rei burguês (Luis Felipe de Orleans) é colocado no poder, entra em vigor a Monarquia Constitucional (ocorrendo a separação entre burguês e proletariado). Com os burgueses no poder, os interesses da classe trabalhadora são esquecidos.
 Os operários passam a exigir melhores condições de vida e trabalho. Surge uma nova classe trabalhadora. A partir do liberalismo, socialismo e nacionalismo fizeram uma forte oposição ao Regime Monárquico (Rei burguês). 
     A revolução de 1848 foi o movimento que posicionou definitivamente burguesia e proletariado em campos opostos. Várias cidades foram tomadas por barricadas de trabalhadores que se espalhavam por toda Europa. Cria-se uma nova sociedade  capaz de mudar o mundo.
                                                                
                                                              (Texto por: Camilla Marianno, Natália Canêo)
 

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