6 de abr. de 2011

Lixo Extraordinário - Grupo 03




Lixo extraordinário, documentário indicado para o Oscar, começa com Jô Soares em seu programa, apresenta o artista Vick Muniz, que após varias obras, como “Crianças do Açúcar”, decidiu retribuir para a sociedade em que foi criado, então decidiu explorar o Jardim Gramacho. O objetivo de Muniz era fotografar cenas do lixão e refazê-las com o material reciclado coletado pelos catadores do próprio lixão. Ele só não imaginou que acabaria se envolvendo tanto com a comunidade do local.

A primeira impressão de Vick é de que as pessoas que trabalham no Jardim Gramacho são felizes, pois sempre estão sorrindo e tem vontade de aparecer na gravação. Mas Muniz começa a aprofundar suas pesquisas sobre as pessoas que lá trabalham e descobre que por traz de toda a felicidade o que existe é tristeza e vontade de ter condições e um trabalho melhor para poderem ajudar suas famílias.
Conforme Vick foi conhecendo as pessoas que trabalhavam no Lixão, ele foi entendendo a vida de cada além de passar também a conviver com eles, indo até suas casas, conhecendo a família e a vida que cada um levava. Descobriu também, que apesar de todas as dificuldades, cada um buscava ver a vida de uma nova perspectiva. Com essa nova experiência, os trabalhadores do Jardim Gramacho acabaram se encantando com esse novo mundo que foi apresentado e isso causou medo à mulher de Vick, tendo em vista que ele seria responsável por uma possível decepção caso essas pessoas não conseguissem mudar suas vidas.

No decorrer do projeto, Vick acabou quebrando um pouco sua visão do senso comum, tendo em vista que muitas pessoas que viviam ali tinham conhecimentos que muitas vezes eram superiores ao de pessoas que tem uma condição de vida melhor. Assim como Maquiavel, muitas coisas outras coisas foram citadas durante o filme, coisas que pessoas que apenas observam a partir do senso comum diriam que a existência desse conhecimento naquele local seria impossível.

No final do projeto, os trabalhadores acompanharam a montagem de suas fotos a partir do lixo, muitas se emocionavam e diziam-se finalmente notadas por alguém, haja vista que eles se sentiam excluídos da sociedade. Com o dinheiro arrecadado, a comunidade pode finalmente se reestruturar, o trabalho finalmente foi reconhecido. A vida dessas pessoas finalmente pôde mudar.

O projeto despertou nessas pessoas o poder de realizar seus sonhos, de correr atrás dos seus ideais. Essas pessoas puderam mudar suas vidas, puderam ver um novo caminho que até então parecia não existir. Infelizmente essa parte da sociedade é excluída e se sente invisível perante todo o resto. Graças a uma minoria as coisas estão começando a mudar, alguns estão começando a dar valor a esses trabalhadores que apesar de não trabalharem em escritórios ou em lugares luxuosos, exercem um trabalho honesto e que deve ser muito respeitado, pois exige um esforço inúmeras vezes maior que qualquer outro.

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