8 de abr. de 2011

Comentário sobre Lixo Extraordinário - Grupo 6






O documentário conta a trajetória do projeto Lixo Extraordinário do artista plástico Vik Muniz realizado no maior lixão de céu aberto do mundo. O projeto tem como objetivo criar imagens dos catadores de materiais recicláveis com o próprio material, o projeto foi realizado no ano 2007 e foi feito no Rio de Janeiro.


Vik Muniz deixa Nova York e vai para o Rio de Janeiro onde conhece Tião Santos presidente da Associação de Catadores do local. Vik teve inicialmente a impressão de que os catadores eram felizes com seu trabalho, porém após os conhecer melhor percebeu que essa não era a realidade.


O artista se aprofunda em sete histórias onde faz questão que as pessoas que estão sendo retratadas nos quadros sejam as mesmas que estão produzindo esta obra, ou seja, os quadros estão sendo criados, feitos por esses catadores de lixo.


O quadro, por exemplo, de Irma, uma senhora que cozinhava para aqueles catadores de lixo e que se sentia verdadeiramente bem por cozinhar para aquelas pessoas naquele local independente das condições do clima.


Um dos personagens também retratados foi de Zumbi um homem que pegava os livros jogados no aterro e tinha o sonho de criar uma biblioteca.


O filme é realmente uma obra arte, que faz mudar todo conceito lixo reciclável. O filme abrange em geral a história de todas essas pessoas que sabem o que fazem e que tem consciência do que são e que não tem vergonha em dizer que são catadores, porque na verdade cada um deles tentam de alguma maneira sair daquela situação, para poderem ter melhor condições de vida.


Graças a Vik Muniz essas pessoas conseguem através da arte mostrar o que acontece nesse aterro e conseguem transformar suas vidas e acrescentar conhecimento cultural. O filme é interessante por mostrar trabalhos (catadores) que se tornam invisíveis pela sociedade ou que a própria sociedade exclui mostrar como o lixo pode sim ser reaproveitado e se tornar arte.


O filme consegue despertar nessas pessoas que trabalham no aterro o sonho de poderem ser melhores, de continuar a luta e de que podem sim participar de algo tão grandioso que foi esse filme.




Se ainda tiver uma pessoa reciclando no mundo ainda havera esperança, afinal 99 não é 100

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