Essa frase ficou conhecida após o lançamento do filme Lixo Extraordinário, no qual Vik Muniz retrata a vida de pessoas que tiram seu sustento do lixo, pessoas que descobrem a vida fora do aterro e mudam drasticamente seu modo de pensar, conseguindo enxergar no lixo uma forma expressiva de arte. Elas mostraram ao mundo como o trabalho de coletor é algo importante não somente para a preservação do meio ambiente, mas também para criar uma forma inovadora de arte, reaproveitando os materiais desprezados por muitos e os utilizando para criar imagens do cotidiano dos próprios catadores do Jardim Gramacho. Assim as personagens principais estão totalmente envolvidas, trazendo ao processo o fator humano que dá vida à criação. Também é possível notar como essa experiência mostrou-se vantajosa para todos, já que Vik além de idealizar o projeto, envolveu profissionais muitas vezes esquecidos pela sociedade. Fundos foram arrecadados para a associação organizada por Tião, um dos catadores, trazendo vários benefícios a eles. Vik trouxe inspiração, motivação e ao mesmo tempo conseguiu se realizar como artista. Teve a oportunidade de expor sua arte e também pôde ajudar outras pessoas a verem que a vida é repleta de cores, singularidades e oportunidades que surgem sem aviso e tem destino incerto. O artista plástico Vik Muniz provou que 1 pode fazer a diferença. “Eu prefiro ser o cara que quer tudo e não tem nada, do que o cara que tem tudo e não quer mais nada. Porque na sua vida pelo menos enquanto você não tem nada e tá querendo alguma coisa, ela tem um significado, ela tá valendo a pena ser vivida.” Vik Muniz
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